Educação "sob nova direção"

Enfim, o lobby de algumas mantenedoras e de empresas privadas que já há alguns anos investem no Brasil na área universitária venceu: o Ministério da Educação FLEXIBILIZOU as regras que norteiam as regras do ensino jurídico brasileiro, embora sob forte protesto da Ordem dos Advogados do Brasil. Como bem avaliou a OAB, preocupado com a sua "imagem estatística" no exterior, o governo quer multiplicar o número de universitários "a qualquer custo". Sem desculpas. Não é porque uma pessoa vem de classe econômica mais pobres que pretende receber "qualquer" ensino, mas, sim, conhecimento de qualidade, para depois não ficar por anos a fio repetindo o exame da OAB, tentando concursos públicos de nível médio sem sucesso (mesmo com diploma de Direito) e outros exemplos do que a má educação pode fazer.