Direito e literatura

Direito e literatura

O uso de livros da literatura também contribui para que a análise histórica e cultural do Direito de uma sociedade possa ser realizada. Aqui não se trata do estudo do Direito "enquanto literatura", o que estaria no campo da teoria da linguagem, mas do recurso didático de uso de livros nacionais e estrangeiros que reflitam uma passagem da vida social ou de simbologia, mitos, etc., que sirva para analisar os institutos jurídicos, como "O coronel e o lobisomen" (José Cândido de Carvalho), "Antígona" (Sófocles), "Crime e castigo" (Fiodor Dostoievski), "O Senhor de Mompenedo" (Alberto Oliveira Pinto), "O processo" (Franz Kafka), "A cidade do sol" (Khaled Hosseini), "O Santo Inquérito" (Dias Gomes), "Como era verde o meu vale" (Richard Llewellyn), entre outros. Pode-se, ainda, trabalhar com livros históricos ou documentais, como "Meninas da noite" (Gilberto Dimenstein), "Nelson Mandela. uma lição de vida" (Jack Lang), "Brasil nunca mais" (Dom Paulo Evaristo Arns - org.) ou "Sabres e utopias" (Mario Vargas Llosa). Já utilizei em sala sistema de avaliação em Sociologia Jurídica semelhante ao que descrevi no item "Cinema em sala", com a organização dos alunos em subgrupos (o mesmo valendo para outras disciplinas como história do Direito, hermenêutica, etc.). Aprendi muito e os discentes também.